quarta-feira, 16 de setembro de 2009
“Se aos 20 anos você soubesse o que significa chegar aos 30, na certa não se preocuparia tanto com a idéia de mudar de década. Acredite: é nessa fase que a vida nos reserva um bocado de prazeres, como estes aqui!
Essa é a idade da determinação: sabemos o que queremos, como queremos e quando.
Ouvir um não - ou dois, ou três… - deixou de ser motivo de frustração. Agora, conhecemos o caminho das pedras para transformá-lo numa infinidade de sins!
Aos 30, descobrimos que nossa mãe é a pessoa em quem mais podemos confiar - e morremos de culpa de ter brigado tanto com ela.
As visitas ao ginecologista agora são pura rotina. E manter a TPM sob controle com pelo menos duas técnicas infalíveis não é mais segredo.
A lista do que importa de verdade diminui. E o melhor: nos descobrimos no topo dela!
Depois de sobreviver às espinhas, ao excesso de autocrítica e às dietas da moda, finalmente acertamos o corte de cabelo, o perfume, o personal trainer… E estamos mais bonitas do que nunca. Viva o espelho!
Para uma mulher de 30, a cama é um paraíso. E passar a noite em claro só se for por uma boa causa.
Quando uma amiga mais jovem começa a chorar as pitangas por causa de um relacionamento que não deu certo, falamos com a sabedoria de uma monja tibetana: “Esse homem não te merece” ou “Você se livrou de uma fria…”
Quer coisa melhor do que ser a dona do próprio nariz? Inclusive para aperfeiçoá-lo com uma cirurgia plástica, se preciso.
O que não falta é tempo para trocar a administração pela biologia, a engenharia pela educação física, o direito pela veterinária. Com a vantagem de termos maturidade suficiente para fazer a escolha que melhor combina com o coração e a conta bancária.
Aos 30, a mulher está na idade-símbolo da emancipação feminina. Mas nem pensa em queimar sutiãs, principalmente os que levantam os seios, aumentam, aproximam…
O tempo gasto em frente ao espelho caiu drasticamente… passou de três para duas horas.
Cá entre nós, nessa fase freqüentamos os sonhos dos homens de 20 e somos desejadas pelos de 40, 50, 60…
Se alguém elogia a cor do cabelo, respondemos com total naturalidade que o castanho 6.2 é de nascença. E que o tonalizante só é usado de vez em quando, para dar brilho.
Fast food já não ocupa 80% do nosso cardápio. Agora, sabemos até preparar um ou outro prato afrodisíaco para o namorado na maior categoria.
O seguro do carro é mais barato do que quando se tem 20.
Ninguém domina melhor todos aqueles truques para ficar bonita instantaneamente, incluindo a chapinha, o rímel preto, o batom cor de boca, do que uma mulher de 30.
Já tivemos tempo para comprovar que tamanho não é documento. E aprender a analisar o documento discretamente antes de liberar o embarque.
As estrelas da tevê não são mais motivo de inveja. Sabemos que alguns meses de academia, uma dieta equilibrada e um bom cabeleireiro podem nos deixar com a auto-estima lá em cima - e com jeito de quem passou por um Banho de NOVA.
Paramos de fingir que não damos bola para o que os outros pensam. E começamos realmente a não ligar mesmo para a torcida.
O salário já deu uma esticada e podemos gastar, vez ou outra, metade dele em roupas, sapatos, cosméticos… Sem dar satisfação a ninguém!
Entendemos todas as piadas do filme O Diário de Bridget Jones e do seriado Sex and the City.
Viramos mulheres de respeito no trabalho, dentro de casa, diante dos parentes e dos amigos. E estamos na mira das empresas para assumir cargos importantes, até mesmo de chefia.
Aos 30, temos o gostinho de viajar dirigindo o próprio carro - comprado com o próprio dinheiro.
Os micos se tornaram momentos memoráveis, daqueles que relembramos nos encontros com as amigas: um acampamento na chuva, um salto de sapato quebrado, a falta de carona para voltar pra casa às 3 horas da manhã…
Pedir permissão para deitar e rolar com o namorado? Nunca mais!
Escolhemos mais do que somos escolhidas. Seja emprego, amigos ou namorados.
Nosso fôlego resiste bem a um dia de limpeza nos armários, ao trabalho no escritório, à malhação no fim de tarde e à balada noturna. E até a uma prorrogação com o gato.
Disputar roupas com a irmã virou coisa do passado. Agora, pedimos emprestado.
Brigar com garra pelos próprios direitos se tornou um hábito. E conseguir mais da vida também.
Não temos mais pavor de criar um filho. Mas, se quisermos, temos ainda anos pela frente para pensar a respeito da maternidade.
Depois de tentar transformar em príncipe uma coleção de sapos, descobrimos que o homem certo muitas vezes está bem ao nosso lado. E tem tudo para se transformar em um namorado dos sonhos.
Um corte de cabelo desastroso é driblado com sucesso. E o cabeleireiro é avisado em alto e bom som que não pretendemos voltar lá tão cedo.
Assumir que mulher também gosta de variedade não é mais problema. E hoje deixamos claro: valorizamos - e fazemos - sexo com qualidade total.
Nosso radar para as cantadas furadas começa a funcionar à perfeição. E dá para mandar embora aquele sujeito que não tinha mesmo o menor futuro.
Qualquer papel cai bem para a gente: o de filha, o de mãe, o de casada, o de solteira, o de amante, o de amiga…
Vencemos o medo de chegar a uma festa com um modelito completamente diferente do usado pelas outras. Agora, torcemos para não dar de cara com uma fulana com o mesmo vestido…
Temos uma década inteira para nos acostumar com a idéia de chegar aos 40 feliz da vida!”
Fernanda do Blog vida de solteira
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